segunda-feira, 31 de agosto de 2009

V.A Matado por la Muerte (2009)

Faz uma semana que escuto sem parar essa compilação. Quando fiquei sabendo de seu lançamento, no começo do ano, queria logo adquiri-la. Mas só agora tive o prazer de escutá-la. A capa do disco chama logo atenção com suas cores amarelo e laranja. Mas para entender Matado por la Muerte, comecemos pelo nome. O título da compilação faz referência a lendária série Killed by Death, que reúne punk obscuro em seus vários volumes. Podemos então dizer que Matado... é uma compilação que segue a "estética" Killed by Death. Com as músicas envoltas numa produção low fi que só ressalta a crueza do som. Matado passeia pelo punk, power pop, garage e hardcore. Apresentando alguns dos melhoeres grupos espanhóis da atualidade. Com exceção do Ratas del Vaticano que é de Monterrey no México, mas não deixa a peteca cair. O empreendimento foi tocado por quatro selos diferentes, Bowery, Rizillos Superproducciones, Holy Cobra e La Camorra. Foi lançado somente em Lp, com a arte da capa em silkscreen e em apenas 500 cópias. Uma característica marcante da compilação é a presença do orgão em várias faixas, soando entre um Los Reactors atualizado e antigas bandas de garagem. O orgão bêbado de Juanita Y Los Feos em "Circo Roma" e "Amor Germano" empolga e apaixona. "Una rockera" do Redentoras Humilladas grudou no meu ouvido e não sai mais. Iribarnes, Novedades Carminha, Rizillos, Zorras Adolescentes e Mano de Mono, este com Justin do Clorox Girls, me fazem querer ter uma banda. Grupo Sub 1 trás componentes do antigo Webelos e é provavelmente a banda mais experiente aqui. Misturar narcóticos com antibióticos é o que o Coprolitos faz musicalmente. Concepción Glory Boys fazem um som entre Cock SParrer e o mod revival com competência. Concetration Summer Capms e Über trazem o early hardcore do Negative Approach ou das velhas bandas de Boston para os anos 2000. Com certeza esse já é um dos meus lançamentos preferidos de 2009. E fico aqui na esperança que saia um novo volume em 2010. Nesse momento estou cruzando os dedos.




Side A:

01. LOS IRIBARNES - PLAN XII
02. LOS IRIBARNES - A-55
03. LOS RIZILLOS - ¿QUIÉN FUE PRIMERO?
04. LOS RIZILLOS - SOMOS UNA FAMILIA FELIZ
05. COPROLITOS - MEZCLO NARCOTICOS CON ANTIBIOTICOS
06. COPROLITOS - FERNANDO
07. ZORRAS ADOLESCENTES - ¿DÓNDE ESTA ELLA?
08. CONCEPCION GLOY BOYS - TENSIÓN
09. CONCEPCION GLORY BOYS - PERDIDO
10. ÜBER - SI SI SI SI SI SI SI, PERO DE QUÉ!
11. PACO FRUTOS Y ESPOSA - EL HURACAN HA LLEGADO A VIETNAM

Side B:

12. JUANITA Y LOS FEOS - CIRCO ROMA
13. JUANITA Y LOS FEOS - AMOR GERMANO
14. GRUPO SUB 1 - TU A BOSOTON YO A BABILONIA
15. GRUPO SUB 1 - AQUELLA NOCHE EN NUEVA CAPRICA
16. MANO DE MONO - OJO DE DIAMANTE
17. REDENTORAS HUMILLADAS - UNA ROCKERA
18. NOVEDADES CARMINHA - VAI AO CARALHO
19. RATAS DE VATICANO - ACOSTUMBRATE
20. RATAS DE VATICANO - ESQUEMA SOCIAL
21. CONCENTRATION SUMMER CAMPS - SIEMPRE HAGO EL MAL
22. CONCENTRATION SUMMER CAMPS - TIPO RATONERO

Matado por la Muerte (2009)

sábado, 29 de agosto de 2009

Agenda - Filmes Malditos

Os Filmes Malditos consistem em projeções mensais de obras do panorama da cinematografia obscura. As sessões trazem ao público filmes com temáticas transgressoras, experimentais, ultrajantes, por vezes incompreendidas ou até proibidas. Em tempos de domínio dos chamados “blockbusters”, os Filmes Malditos se configuram como um contraponto a este tipo de cinema hegemônico, trazendo aos olhos do espectador um universo subversivo, fantasioso, polêmico. Inquietantes e radicais essas produções que não se encaixam nas noções comuns do mercado, encontram espaço aqui.


PRÓXIMA SESSÃO:

Programação:
22:30 – Danonnettes
23:00 – Jonnata doll e os garotos solventes
00:00 – Dellamorte Dellamore de Michele Soavi
02:00 – Mangue negro de Rodrigo Aragão
04:00 – Premutos de Olaf Ittenbach

Serviço:
Filmes Malditos da Meia-Noite
Local: Cine Jangada
Endereço: Rua General Sampaio, 703
Data: 29 de agosto (Sábado)
Hora: Meia Noite
Censura: 18 anos
ENTRADA:5 reais*
*para manutenção do cineclube


Sinopses dos filmes:

Dellamorte Dellamore (Idem, 1994, ITA, 98 min)
Francesco Dellamorte é coveiro de um cemitério onde os mortos retornam a vida sete dias apos terem sido enterrados. A rotina do lugar é quebrada quando ele se apaixona por jovem viúva que visita freqüentemente o túmulo de seu marido. Poético e violento o longa Italiano é considerado por muitos como a melhor produção de terror da década de 90.

Mangue negro (Idem, 2008, BRA, 105 min)
Manguezal poluído faz surgir terríveis criaturas que atacam uma humilde comunidade em busca de carne humana. Lançamento em Fortaleza do filme capixaba, que traz mortos-vivos como nunca visto antes em terras tupiniquins.

Premutos ( Idem, 1997, ALE, 110 min)
Premutos, o anjo da morte e da dor, surgido antes mesmo de Lúcifer, renasce nos dias atuais em jovem problemático, liderando um destrutivo exército de zumbis sedentos por sangue. Muito gore e Humor negro nesta cultuada obra do cinema extremo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

The Younger Lovers



De Oakland, Califórnia, vem o Younger Lovers. Seu vocalista, Brontez, produz o zine Fag School e contribui, como colunista, para a Maximum Rockandroll, onde escreve sobre sexo desde um ponto de vista gay. O grupo possui um ep chamado California Soul e um Lp com o nome de Newest Romantic, lançado pelo selo Reatard Disco. Aqui vai o vídeo de Danny e uma amostra do low fi punk do Younger Lovers.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Los Monjo - Rock Basura

Guadalajara é a segunda maior cidade do México e capital do estado de Jalisco. Sua cena punk é marcada principalmente por bandas de crust, d-beat e hardcore propriamente dito. Em meio a tudo isso se destaca um grupo, formado por três irmãos (Tucho, Cesar e Rene) e um primo (Peter), que destoam da cena local por terem seu som calcado na energia de velhas bandas espanholas dos anos 80 como Eskorbuto, La Uvi e Comando 9mm. Eles se chamam Los Monjo, escrito assim mesmo sem a devida concordância gramatical.

O grupo começou a tocar no inverno de 2003, mas já era uma idéia antiga de Tucho montar um grupo punk desde 1998, quando se dá seus primeiros contatos com a música punk. Antes de optarem por seu nome atual, tentaram outros como Los Chicos de Barro, Los Explosivos e Los Eskalata, já demostrando um certo talento para nomes esquisitos.

Peter e Tucho integraram anteriormente o Basca Urbana, onde Cesar também tocou baixo por um tempo. Porém em 2003 se aproxima Rene e tem-se o nascimento de Los Monjo. Mantem-se até hoje seu line-up original, que assim vai fazendo seus shows em lugares pequenos por Guadalajara.

Em 2006 lançam sua demo com oito sons, entre eles Cerdos e Cobardes. Relançada em 2008, em 7", pelos selos No Options (EUA) e Todo Destruido (México). Levando assim o som dos Monjo para além das fronteiras de sua cidade natal.

O punk dos Monjo é baseado nos três ou quatro acordes característicos do rock simples e primitivo, com um baixo proeminente, guitarras simples e bateria reta. O vocal de Tucho é sufocado, desesperado e sombrio, com uma certa carga de originalidade. Quanto as canções, "Cerdos" é sobre a polícia, que traduzindo significa porcos. "La Peor Pesadilla" é sobre desespero, medo e o lado sombrio da vida. Em "Rebelion" Tucho profere que "Se quieres cambio, rebelion!".

Gravaram ainda um clip para Covardes, dirigido pelo amigo Alvaro M.N, que já tive a oportunidade de apresentar aqui no blog.

Um dos pontos altos na vida dos Monjo foi a turnê que fizeram em seu país com a banda californiana Born/Dead, quando tocaram por Matamoros, Salamanca, Leon, San Luis, DF, Queretaro, Aguascalientes e outras pequenas cidades mexicanas.

Para o futuro, Los Monjo pretendem lançar um Lp que conterá de dez a doze músicas e levará o nome de Rock Basura, que traduzindo seria o mesmo que Rock Lixo ou Trash Rock no inglês. Pretendem também fazer um turnê pelos EUA, algo que é complicado pela dificuldade de se conseguir os vistos para viajar para o país vizinho e ultrapassar a tão famigerada fronteira.



Aqui vai a demo do grupo para download. Infelismente está faltando uma canção.

01. Cerdos
02. Solo neste pais
03. Rebelión
04. Cobardes
05. Contaminación
06. Esclavos
07. La pior pesadilla

Download

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Chuck Berry - Fortaleza 22/08

Ele chegou atrasado. Ele errou várias músicas. Mas ele não tem 40 anos, tem o dobro disso. No mais, ele tentou tocar seus clássicos e fez o duck walk. Sem falar que encheu o palco com umas vinte meninas. Valeu a pena. John Lennon dizia que se o rock and roll tivesse outro nome se chamaria Chuck Berry. E é isso mesmo. Foi ele quem deu cara, que definiu o que seria esse negócio de rock. Só presenciar um cara desse no palco, por mais que esses não sejam seus dias áureos, é uma experiência recompensadora. E mais boatos já começam a rondar Fortaleza. Dizem que Jerry Lee Lewis vem ao Brasil em setembro. Será que rola meia hora de rock por aqui?


sábado, 22 de agosto de 2009

Wavves - New song

Wavves from TERROREYES.TV on Vimeo.

Música nova do Wavves à sair num novo disco. Essa música é mais reta e sem muito experimentalismo. Quando o Wavves toca assim, me agrada mais.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

La URSS - punk ochentero nos anos 2000

O URSS é um grupo espanhol, da Andaluzia, que faz punk rock ao gosto dos anos 80. Ochentero, como dizem por lá. Reunindo influências de bandas como Eskorbuto e do punk de décadas atrás. Porém feito por "chicos" entre 22 e 24 anos. São eles: Áfrico nos vocais, Jorge na guitarra, Miguel no baixo e Pablo na bateria. O timbre da voz de Áfrico lembra o de uma menina. Agradam-me muito as bandas novas que vão buscar inspiração no punk original de fins dos 70 e começo dos 80. Parece que é uma necessidade desses anos 00's, depois que passou o punk dos anos 90, que em quase nada lembrava as raízaes do gênero. O grupo possui um split, de 2006, com o Coprolitos, de Madrid, um single e um Lp chamado Producto, editado pelo selo Bowery em 2009 . Em julho de 2008 foram entrevistados pela MaximumRockandroll, que, quer queiram ou não, ainda é uma referência mundial para o punk rock. Em julho de 2009 saíram em turnê pela Europa tocando pela França, Alemanha, Polônia e República Tcheca. Nesse vídeo eles tocam duas músicas "Felices dias en Fuengirola" e "Todo sobre tu Hija". No myspace da banda você confere mais sons do punk ochentero do URSS.


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Wavves - Wavves, Wavvves




O Wavves na verdade é Nathan Williams, um jovem de San Diego, Califórnia. Ele gastava seu tempo livre andando de skate e escrevendo sobre rap no seu blog. Um dia o rapaz se armou com um gravador de cassetes dos anos 80, o Tascam, e com o software Garage Band. Se trancou no quarto por um mês e compôs tanto material que rendeu dois discos. Aos poucos ele foi disponibilizando para download em dois 7", uma casssete e um EP. O DIY também acompanhou Nathan na produção da arte de seus lançamentos, com o rapaz desenhando e "scanneando" fotos para as capas. O primeiro álbum, self title, foi feito no mesmo gravador de quatro canais e saiu primeiro em cassete. Depois foi lançado em cd e lp, com cópias limitadas, pelo selo Woodsist em setembro de 2008. O segundo foi chamado Wavvves, com um "v" a mais que o primeiro disco. E foi lançado em fevereiro de 2009 pela Fat Possum Records, com produção do próprio Nathan.
A sonoridade do Wavves é bastante crua, mas repleta de melodias e alguns experimentos. Já disseram que é Buzzcocks com Beach Boys. E já chamaram até de no-fi e shit-gaze, tamanha é a bagaceira das gravações. Na verdade, o som é uma espécie de punk low fi, bem na linha das gravações da In The Red Records. Se você já escutou bandas como Cheap Time, Lovvers, No Age, Times New Vinkings ou até coisas um pouco mais antigas como Pussy Galore, dá para imaginar o som do Wavves. As músicas são batizadas com títulos imprevisíveis como "California Goths", "Summer Goths", "Killr Punx, Scary Demons", "Surf Goths" e "Beach Goths". As gravações caseiras foram tão bem vindas que o Wavves chegou a ser considerado "the next big thing" por alguns críticos e blogs. O Wavves escurcionou pelos EUA e foi chamado para uma turnê na Europa. Para acompanhá-lo ao vivo, Nathan chamou o baterista Ryan Ulsh. Nesse ano em Barcelona, no Primavera Sound Festival, Nathan teve uma briga no palco com Ryan e acabou insultando o público espanhol, que respondeu jogando garrafas e sapatos nele. O resultado disso foi a turnê européia cancelada. Depois, Nathan se desculpou publicamente dizendo que seu comportamento teria sido causado por um coquetel de ecstasy, valium e xanax. O Wavves continua tocando pelos EUA, para conferir sua agenda visite a página da banda no myspace.


sábado, 15 de agosto de 2009

The Zeros - Pioneiros de Los Angeles

Los Angeles foi um dos grandes centros urbanos gestores do punk, assim como Londres e arredores, Nova Iorque e São Paulo. Me lembro agora de uma cena do documentário Botinada. Nela o Clemente fala que se o Ramones não tivesse criado o punk na Big Apple, o pessoal da Carolina teria feito isso pelos americanos. Pois os paulistas também escutavam os discos dos Stooges e New York Dolls, andavam com camiseta listrada, jeans apertado e jaqueta preta. Guardada as devidas proporções do que o Clemente falou, parece que o punk era algo que estava no ar, só esperando alguém captar aquele espírito e jogá-lo numa canção de três acordes. Os Ramones com certeza foram os pioneiros, definindo o essêncial da linguagem punk. Mas parece que mesmo que se eles não tivessem dado o ponta pé inicial, alguém teria dado. Penso que foi uma questão de tempo para o punk se generalizar e virar a linguagem dos roqueiros mais jovens e rebeldes do meio dos anos 70. Nesse interím, lá em Los Angles surgia o The Zeros. Formado em 1976, com o nome incial de Main Street Brats, por Javier Escovedo (v,g), Robert Lopez (g), Hector Peñalosa (b) e Baba Chenelle (d). Os sobrenomes não escondem a ascendência chicana dos Zeros, por isso eram conhecidos como os "Ramones mexicanos". A banda tocou pela costa oeste com gente como Dils, Avengers, X, Plugz, Nerves, Wipers e Weirdos. E abriram o primeiro show do Germs em 1977. Em 1980 tocaram em Austin, Texas, junto com o Middle Class. Ainda fizeram apresentações em Nova Iorque em clubes como CBGB's, Max Kansas City, UK Club e Danceteria. Mas a vida do Zeros foi curta e o grupo se desfez em 1981. Nos anos noventa voltaram, com line up reformado, para alguns shows esporádicos e lançaram o álbum "Right Now!". Canções do grupo ganharam covers por diversas bandas do globo, como La Secta (Espanha) e Hoodoo Gurus (Austrália). Artistas de renome como Tom Waits, Patti Smith e o Damned adimiraram o trabalho dos Zeros. Eles foram um dos pioneiros da cena de Los Angeles e pavimentaram o caminho para Black Flag, Circle Jerks e X. Seus membros continuaram com outras bandas. O guitarrista Robert Lopez tocou no Catholic Discipline, que aparece na primeira parte do documentário The Decline of The West Civilization, e depois se tornou o El Vez, uma espécie de Elvis latino que fez um certo sucesso. Esse vídeo é uma apresentação de 1977 para um programa de tv de San Diego. Ele abre com o grupo tocando "Don't Push me Around" e encerra com uma rápida entrevista com a banda, onde perguntam se eles aceitam a definição de punk rock e o que significa punk rock. O disco "Don't Push me Around", lançado pela Bomp Records em 1992, é uma boa pedida para conhecer os primeiros trabalhos da banda, datados do final dos anos 70.





1. Don't Push Me Around
2. Wimp
3. Main Street Brat
4. Handgrenade Heart
5. Beat Your Heart Out
6. Wild Weekend
7. Comestic Couple
8. Rico Amour
9. Beat Your Heart Out
10. Getting Nowhere Fast
11. She's Just a Girl On the Block
12. They Say That (Everything's Alright)
13. Comestic Couple/Shannon Said/Talkin'/Out of Place/Wild Weekend

Download

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Nuggets Commercial



Comercial gringo da época do lançamento do Box set da Nuggets. Meio tosquinho, mas vale a pena ver e ouvir alguns trechos dos clássicos da garagem americana. A banda que aparece no vídeo é o Fee Foe 5, da Virgínia e que durou de 1998 à 2002. Engraçado é no final o Music Machine cantando Talk Talk e aparecendo o número do telefone para comprar os cds.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Lovvers - Human Hair



Música do novo disco do Lovvers "OCD Go Go Girls". Punk power pop low fi na linha de Cheap Time. Com direito a Corpse Paint.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Trash News: Documentário sobre o Death e turnê em setembro

Detroit's own DEATH -Where Do We Go From Here? Documentary - Tour 2009 Promo from Howlermano on Vimeo.

Desde a redescoberta das master tapes do Death que a banda vem despertando a curiosidade de muita gente. Viemos acompanhando aqui pelo blog desde o pré-lançamento do albúm até a sua disponibilização em mp3 para nossos leitores. E mais notícias vem por ai. Não bastasse a lançamento do Lp pela Drag City Records, contendo material inédito mais as músicas do compacto de 1974, um documentário sobre a banda está sendo produzido. É isso mesmo. Um documentário com os integrantes da banda, que sobreviveram, contando sua história. Ele se chama "Where Do We Go From Here". Depois de quase serem esquecidos pela História o Death parece que vem com tudo. Não bastassem o Lp e o documentário, eles ainda vão entrar em turnê. É isso mesmo uma turnê! Mas nada muito grande. Cerca de três shows entre 25 e 27 de setembro em Detroid, Illinois e Cleveland. Para matar a curiosidade, aqui vai um trecho do documentário. Para se manter atualizado sobre o processo de produção clique aqui.
Enjoy!

Os Incríveis me fizeram voltar a pé

Nunca entre numa loja de discos quando você tiver pouco dinheiro. A menos que você seja uma daquelas pessoas controladas. O que não é meu caso. Dei o que tinha nesse compacto dos Incríveis, até o dinheiro do ônibus. O resultado é que tive que voltar pra casa a pé. Mas valeu cada centavo. Só o prazer de escutar "Vai, Meu Bem" no orginal já é recompensador. A escutei pela primeira vez na coletânea virtual Brazilian Nuggets e já gostei de cara. Esse compacto duplo é de 1968 e está imerso no clima hippie da época, misturado ainda com o típico romantismo jovem guarda. No lada A temos "Mundo Louco", que é uma versão para "Even The Bad Times Are Good". E fala que é doce viver nesse mundo, apesar dele ser louco, com a humanidade se desentendendo a toda hora, provocando confusão e perdendo a razão. Adicione ai bombas e espiões. E você tem o típico coquetel Guerra Fria & James Bond. "Molambo" é sobre o cara que aceita a mulher voltar pra ele, apesar de tudo que ela fez anteirormente. E apesar da reprovação do outros com essa reconciliação. No final o cara gosta, porque assim ele não enloqueceria de saudade e não acabaria virando "um molambo qualquer". O lada B começa com "Se Nos Disserem", uma versão para "E Se Ci Diranno". Uma típica canção anti-guerra e anti-racista made in 68. Um bom lembrete de que nosso rock daquela época não era tão alienado, como nos querem fazer crer os apologistas da mpb. E um alerta para quem gosta de caracterizar binariamente a música brasileira dos anos 60 entre o "intelectualismo" da bossa nova e a "infantilidade juvenil" alienada da jovem guarda. Encerrando o compacto temos "Vai, Meu Bem", que começa massacrando com um riff fuzz. A canção é uma ode a descrança amorosa. Uma canção sobre disilusão só poderia ser assim mesmo, um acid punk para os corações quebrados. Esse compacto duplo de 33 rotações foi lançado pela RCA Victor com o código LCD-1197.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

MySpace Control: Toda geração deve escutar a música de seu tempo

Numa dessas noites boas de se jogar conversa fiada, depois de um dia de aula numa cidade distante, eu conversava com um amigo. A conversava sempre acabava em música. Nesse dia avaliávamos a nova geração. O que queria dizer que avaliávamos um pouco a nós mesmos. Mas como se fossemos mais velhos avaliando os novatos, o que era pura ilusão. Pois tendo nascido em 1984 ou 1994, somos todos, em diferentes níveis, parte da geração que experimentou o Lp, a fita cassete, mas acabamos todos nas garras do mp3, dos blogs e dos iPods made in Paraguai. Toda geração acha que é a última, ou pior ainda, acaha que pode avaliar a turma do cara que é cinco anos mais novo que você como se fosse um velho ancião dicernindo sobre o movimento da vida. Sendo eu um saudosista inveterado, tendo a passar meus dias escutando somente os clássicos de décadas passadas. O que não é ruim. Mas de certa forma me limita e me cega para o que está sendo feito hoje. Enquanto você baixa aquele disco bacana do Adverts de 1978 para seu mp3 player, milhares de bandas estão nascendo, gravando, e fazendo shows, as vezes nem tão distantes de sua casa. Naquela conversa com meu amigo, ele falou que toda geração devia escutar a música de seu tempo. O que foi algo brilhante de se falar, mesmo ele achando que não pertencia aos dias de hoje. Assim, dando prosseguimento à nosso MySpace Control, compartilho com vocês o que gosto de escutar da música de nossos dias, em especial o punk de nossos dias e suas variantes

#The Shitty Limits (UK)
http://www.myspace.com/theshittylimits

#Los Monjo (Mexico)
http://www.myspace.com/losmonjo

#Skate Pirata (Brazil)
http://www.myspace.com/skatepunkpirata

#Tiny Masters of Today (USA)
http://www.myspace.com/tinymasters

#Davila 666 (Porto Rico)
http://www.myspace.com/davila666

#The Cute Leppers (USA)
http://www.myspace.com/thecutelepers

#Clorox Girls (USA)
http://www.myspace.com/cloroxgirls

#Jay Reatard (USA)
http://www.myspace.com/jayreatard

#Double Negative (USA)
http://www.myspace.com/thedoublenegative

#The Dealers (Brazil)
http://www.myspace.com/dealersrock

#Bonecas da Barra (Brazil)
http://www.myspace.com/bonecasdabarra

#The Jezebels (Brazil)
http://www.myspace.com/jezebelsrock

#Reprobates (Canada)
http://www.myspace.com/reprobateshc

#Thee Vicars (UK)
http://www.myspace.com/theevicarsuk

#Lovvers (UK)
http://www.myspace.com/letscommunicate

#Wavves (USA)
http://www.myspace.com/wavves

#Modulares (Brazil)
http://www.myspace.com/modulares

#FuzzFaces (Brazil)
http://www.myspace.com/fuzzfaces

#Parallèles (Brazil)
http://www.myspace.com/lparalleles

#B.U.S.H (Brazil)
http://www.myspace.com/bushklan

#XYX (Mexico)
http://www.myspace.com/xyxs

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Speed e The SS: early japanese punk


Duas coisinhas para alegrar meu dia. Duas coisinhas japonesas.



Foda! A única coisa que consegui achar desses caras foi um vídeo no youtube. Impressionante! Eles são japoneses e o vídeo é de aproximadamente 1979. Fazem um som entre New York Dolls e Dead Boys. Inclusive, um trecho dessa música me lembra bastante "Ain't Nothin' To Do", do primeiro disco do Dead Boys. Boys I Love You é visceral, agressiva e provocadora. Amei! Se alguém conseguir achar algo desses caras, por favor me avise!



Foda²! Mr. Twist do SS é ultra nervosa para ser algo de fins do anos 70. São apenas quarenta e oito segundos. É impossível não comparar à "Out of Vogue", de 1978, do Middle Class, considerada uma das primeiras canções hardcore. É nervoso! Batita 1/1, vocal hiper rápido e uma típica estrutura do hardcore primitivo e original dos anos 80. Não consigo parar de ver o vídeo. Me empolga demais! Esse vídeo é um trecho de um documentário japônes chamado "Rockers", que eu desconheço. Nesse blog há um link, porém quebrado, para o disco ao vivo deles de 1979 chamado "The SS - Live '79". O disco possue 36 faixas em 32 minutos. Definitivamente hardcore! Essa gravação ao vivo de 79 só seria lançada em 1985 pelo selo Alchemy Records e ganharia uma versão pirata em 2002. Leia aqui uma resenha do disco.

Para quem acordou desejando comer sushi, eu estou satisfeito.

Procura-se
Speeds
The SS - Live '79
Rockers (documentary)

domingo, 9 de agosto de 2009

Set List 08.08.2009

O aniversário de 4 anos da Ultras Resistência Coral foi muito bom. A festa começou um pouco depois do horário, mas todas as bandas tocaram. Skate Pirata, Outubro e Ska Brothers mandaram bem. E entre uma banda e outra toquei algumas coisas. Aqui vai o setlist, playlist ou mixtape, como queiram, do que coloquei pra tocar.
Enjoy.

Cover: Mirian Linna

01 The Damned - new rose
02 The Adverts - bored teenagers
03 Undertones - teenage kicks
04 Buzzcocks - breakdown
05 Teenage Head - picture my face
06 The Wipers - tragedy
07 Avengers - we are the one
08 Los Violadores - represion
09 Inocentes- pânico em SP
10 Polo Pepo - San Felipe es punk
11 Cheap Time - people talk
12 Nikki and The Corvettes - young & crazy
13 Clorox Gilrs - don't take your life
14 The Oppressed - all together now
15 Death - keep on knocking
16 Joy Division - warsaw
17 Angry Red Planet - curling
18 La Manada - punks de puta madre
19 The Cute Leppers - opening up
20 The Dickies - fan mail

Agenda - Ruínas II


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Agenda - Sangue, Suor e Arquibancadas


Comemoração dos 4 anos de Resistência Coral
Com Ska Brothers, Outubro, Skate Pirata
Dia 08/Ago (Sábado) A partir das 21h
No Mocó Stúdio(Rua José Avelino, no. 563 - Próximo ao Dragão do Mar)
Ingresso R$10,00

Goodbye John (RIP John Hughes)


Morreu nesta quinta-feira (06) o diretor, produtor e roteirista John Hughes (1950-2009). Qualquer criança ou pré-adolescente brasileiro que cresceu assistindo Sessão da Tarde já deve ter visto algum de seus filmes: Clube dos Cinco, Curtindo a Vida Adoidado, Gatinhas e Gatões e Mulher Nota 1000, só para ficar nos mais conhecidos. Esses dois últimos foram as minhas derradeiras aquisições em dvd. Imagino agora que não demorará para sair edições especiais de seus filmes e coisas paracidas como um Especial John Hughes no Tele Cine Cult. Os filmes de Hughes fazem parte do imaginário teen mundial e ficarão marcados pra sempre na cultura pop.

Saborei essa montagem dos filmes de Hughes, com trilha do Who, e sinta um pouco daquela nostalgia gostosa das tardes que não voltam mais.
Descance em paz John.






quinta-feira, 6 de agosto de 2009

The Wild World of Hasil "Haze" Adkins


The Wild World of Hasil "Haze" Adkins é o nome do documentário sobre a vida de Hasil Adkins. Adkins é uma daquelas preciosidades do rock and roll esquecidas no meio do caminho. Mas vou ficando por aqui, leiam o texto de Abonico seguido de uma entrevista com Marco, do finado Butchers Orchestra, publicado há uns anos atrás no site Mondo Bacana (http://www.mondobacana.com/) e saibam um pouco mais sobre essa lenda feita de fúria e rockabilly.













Carne, café e espírito selvagem
Hasil “The Haze” Adkins viveu até o dia 28 de abril em um trailer ao lado da mesma casa que nasceu e nunca abriu mão de tocar uma música apaixonada, agressiva e verdadeira. A causa de sua morte permanece desconhecida, mas ele deixou órfãos grupos como os Cramps, Demolition Doll Rods e Jon Spencer Blues Explosion. George Araújo desvenda o universo demente e fascinante deste intrigante senhor que mal sabia a sua idade.

Adkins compunha desde a década de 50 mas gravou poucos discos.

A história é velha e todos já devem ter conhecido alguém na mesma situação: perdido em um quarto ou em um interior qualquer dos quintos dos infernos, está simplesmente uma pessoa genial e sem instrução alguma fazendo coisas inimagináveis a partir do nada. Essa pessoa improvisa, contorce e distorce o senso comum justamente por voltar ao básico da maneira mais boba possível. É aí que reside a sua genialidade.

Hasil Adkins foi essa pessoa. Nascido e criado nas colinas americanas de Madison, West Virginia, este senhor que mal sabia a própria idade [afirmava ter 67 anos, aproximadamente], condenou todas as almas que escutaram sua música à inquietação eterna. Compondo desde a década de 1950, sabia de cor mais de nove mil canções [apenas 25% eram covers!] e executava todas elas com fúria e paixão nunca vista antes no pretensioso showbiz americano.

Enquanto caçava galinhas e animais silvestres, Hasil se divertia em inventar as mais absurdas histórias envolvendo sexo, decapitação, danças esquisitas e órgãos governamentais. Todas essas histórias aliadas aos hormônios em fúria e rock’n’roll clássico transformaram-no em uma nervosa banda-de-um-homem-só – ele cantava, tocava violão, gaita e bateria simultaneamente.

Adkins traduziu sua realidade em música. Gemia e assobiava e rosnava até para quem não quisesse ouvir. Ele aparentemente não vivenciava as coisas com uma pessoa comum e conseguia partir da mais descabida alegria para um imenso mar azul e triste – isso gritava dentro dele. Seu grito foi tão forte que causou a metamorfose do manso rockabilly em um peçonhento e ultradivertido psychobilly, mas para isso foi necessário um tempo.

Foram quase duas décadas desde o lançamento de “My Baby Loves Me”, seu primeiro single, para conseguir algum reconhecimento. Nem mesmo Richard Nixon, presidente americano na época, escapou de receber algumas fitas. A obscuridade total durou até os Cramps gravarem uma versão para “She Said”. Essa música catapultou o adulto Hasil à condição de cult e fez com que um single feito em 1964 fosse confundido como uma produção do início dos anos 80. Na velha casa da colina, porém, nada mudou e Adkins ficava alheio ao que se passava. Foi preciso que dois fãs criassem um selo para gravar seu primeiro álbum.

Nasce um selvagem
The Wild Man foi gravado em 1984 e lançado dois anos depois pela Norton Records. O álbum traz baladas sangrentas como “Turn Off a Memory” e nervos expostos do naipe de “Chicken Flop”. Provavelmente o maior problema desse disco para o grande público era a execução das músicas. Levando-se em consideração que sua carreira até então tinha sido marcada por singles mal gravados [além de viciado em café, vodca e carne crua, Hasil Adkins tinha o péssimo hábito de não cuidar de seus registros originais], comercialmente ele fora um fracasso. Mas a pedra-fundamental havia sido lançada. Partindo deste ponto, Billy Miller e Mirian Linna [primeira baterista dos Cramps e co-fundadora da Norton] selecionaram diversas músicas compostas pelo Selvagem entre 1961 e 1976 para transformar em bolachas.

Então a história mostrou mais uma vez que é cíclica. Tal qual um certo Velvet Underground, poucos compraram os discos de Hasil, mas todos que o fizeram montaram uma banda. Daí para frente, as coisas foram acontecendo de tal maneira que ele abriu um show do Public Image Limited em Nova York, ainda em 1986. Os dados sobre sua discografia divergem, mas são creditados a ele 15 álbuns, 23 singles e dois EPs.

Sua selvageria e tristeza singraram os mares e invadiram corpos de jovens espalhados por todo o globo. Na Europa, pessoas que figuram o selo übercool Voodoo Rhythm realizaram um festival apenas com bandas-de-um-integrante-só. Tal festival contou com a presença do próprio Hasil Adkins mais Margaret Doll Rod, Rev. Beatman e DM Bob, entre outros.

Açougueiro solitário
Aqui no Brasil, encontramos no paulista Marco Butcher [frontman do Thee Butchers Orchestra], que tocou no festival citado acima] as sementes da música selvagem plantada por Hasil, o homem-selvagem. Marco lançará no segundo semestre um disco como one-man-band, chamado Skull Santa In All About Girls. Segue abaixo uma pequena entrevista com o açougueiro, sobre a condição de músico solitário.

Você lembra ou imagina o que passou pela sua cabeça na hora que ouviu pela primeira vez uma música do falecido Hasil? E como foi tocar nesse festival em que ele participou?
Bom, ganhei um disco dele de presente do Danny Doll Rod, que sempre foi muito fã dele. Me lembro de ter achado tudo aquilo muito primitivo e cru, assim como a maioria das coisas que sempre achei legal ouvir. Afinal, a música feita por ele sempre foi supersimples e bem calcada no blues. Tocar nesse festival foi bem legal. Primeiro porque tive a chance de ver muita gente boa tocando ao vivo, depois porque é uma forma de manter a tradição do blues viva e mostrar que a musica blues não é aquela coisa chata feita por BB King ou outros que se deixaram urbanizar e perderam seu link com o primal.

Hasil Adkins teve efetivamente alguma influência na sua performance de palco ou mesmo nas composições?Não saberia dizer se tive ou não, de forma direta, alguma influência de Adkins em minha música. Acho que isso acabou acontecendo de uma forma mais ligada à atitude de estar no palco totalmente só. Ou seja, sem uma banda.

O que lhe motivou a se "tornar" uma banda-de-um-homem-só?Acho que o principal motivo é a possibilidade de estar fazendo free music. Self-expression fulltime, entende? Digo, sem uma forma ou uma ordem. Às vezes mudo a música e os refrões no ultimo segundo, de acordo com meu humor. Isso traz para minha música uma liberdade única.

Você disse em outro momento que era uma questão de atitude. Que atitude seria essa?
Bom, quando falo de atitude, eu me refiro ao lance de estar só em cima do palco. A maioria das pessoas fica em casa reclamando que não consegue montar a banda perfeita ou que ainda não encontrou aquele baixista. Eu não espero ninguém. Se tenho algo a dizer, digo. E isso é que faz o lance de ser uma one-man band. Você não depende da vontade dos outros de estar em uma banda. Acho que isso, sim, seria a coisa mais punk, saca? Tipo, você fazendo seu lance e dando a cara para bater. Sem desculpas, sem maquiagem, sem tecnologia. Só você, sua guitarra, seu bumbo e Deus: o espírito do gospel yeah yeah sound.

Como se sente em gravar um disco com essa proposta mais intimista sabendo que o Brasil não tem essa cultura de respeitar a música pela música?
Não acho que meu disco seja mais intimista do que qualquer outro que já gravei com os Butchers. Afinal, não se trata de um disco acústico, nem nada. Ele é supersujo e barulhento como os outros. Só que todo esse poder é provido por uma pessoa só e isso faz a diferença. É claro que o fato de eu estar mais voltado para o swamp blues traz climas mais escuros pra minha música, mas não chega a ser mais intimista. Todo o swing e soul necessários para um bom boogie são encontrados nesse disco. [GA]

Open Your Mouth And Say... Mr. Chi Pig (Trailer)



Documentário sobre Mr. Chi Pig, vocalista do SNFU

domingo, 2 de agosto de 2009

Trash News: Os Baobás relançados


A Groovie records relançou o único Lp dos lendários Baobás. O disco vem acrescido de todos os compactos da banda, com as incríveis Bye Bye My Darling e Down Down. E também reproduz a capa original de 1968. Essa gravadora portuguesa está fazendo um importante trabalho de resgate da garagem brasileira através de seus lançamentos, todos em vinil diga-se de passagem! Esse lançamento sucede a reedição do Lp dos Beat Boys nesse resgate da garagem brasileira. Edição limitada em 600 cópias.


Resenha da gravadora

OS BAOBÁS - LP - GROO0018LP - 600 COPIES

Finally the long waited reeisue of the most important band of garage 60's in Brazil. OS BAOBÁS. The original LP, together with The Beat Boys Lp, is today one of the most whanted records for the garage collectors. Unfortunely the original album have a problem in the sound. None of the pressed LP's have a good sound. Now we put together all the singles with the original album along with remastered sound. The singles included track like Bye Bye My Darling Goodbye, Down Down Down and the powerful cover of the Stones, Paint In Black (Pintada de Preto).

Os Baobás were one of the most important bands in São Paulo’s garage rock scene of the sixties, but they have remained in obscurity until now, despite their not so limited discography. The band is best remembered for having included Liminha (later on a Mutantes member and a producer) in its line-up and having played with Caetano Veloso, replacing the Beat Boys. But their most valuable treasure is the series of singles they recorded between 1966 and 1968.

The LP brings the complete discography, photos, singles covers and a bio in the back of the LP.

Exclusive Distro by Guerssen Records

sábado, 1 de agosto de 2009

Los Bestias (1967)



Apresentação datada de 1967 do obscuro grupo argentino Los Bestias no programa La Escala Musical. Nota para o exagerado mop top do vocalista que mais parece um capacete, para o ar blase do baterista e para o logo da banda na bateria imitando o dos Beatles.Ao que parece não chegaram a gravar nenhum disco. Então, aproveitem esses excelentes temas.

Mais alguns vídeos dos Bestias







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